Eu sempre costumo dizer aqui que algo muito sadio presente no antigomobilismo é o vasto campo para diálogo entre amantes dessa arte. Carros antigos nos permitem papos muito bacanas e em algumas ocasiões é até possível conversar sobre um carro clássico com alguém que não os conheça bem ou que entenda de mecânica. Um exemplo disso são os diálogos que tenho com o meu pai sobre automóveis. Ele, particularmente, não tem os automóveis como uma paixão, mas os admira bastante. Todas as vezes que ele me fala de suas lembranças de carros na infância e adolescência, as Kombis são citadas nas frases dele. Hora que um parente teve uma, ou um conhecido, um vizinho e assim por diante. Um ponto interessante é que, todas as vezes que ele pontua essas Kombis, eu imagino corujinhas do final dos anos 50 (um pouco mais novas que o modelo a ser mostrado hoje) ou as tradicionais dos anos 60.
O vídeo que vocês veem ao final do post eu encontrei sem querer no Youtube e, após assisti-lo, logo vim escrever esse post para compartilhar essa joia com vocês. Nele, vocês veem uma Kombi Barndoor 1953 muito original, conservando a mecânica original 1200cc com a partida a manivela funcionando 100%. Além disso, vê-se também o funcionamento das "bananinhas" de seta e outros componentes presentes em Kombis dessa época. Algo bem bacana nesse vídeo é que dá para notar quantas mudanças a velha senhora teve durante suas décadas de produção.
Veja:
Ela tem barulho de refrigerado a ar novo.
ResponderExcluirSim, só a marcha lenta que estava bem "lenta" perto de um refrigerado a ar injetado. Esse ronco é muito bonito!
ExcluirSem dúvida, mesmo sendo um 1.100 ou um 1.200 do qual eu não tenho experiências lá muito boas.
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