Ignição eletrônica no distribuidor original

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Vídeo: Melhorando a iluminação traseira do Fusca e de outros carros antigos

Eu sempre penso que o mundo é feito de boas ideias. A "técnica" mostrada no vídeo de hoje é, sem dúvidas uma delas.
Se você acessou o blog durante esse mês, deve se recordar do post que fiz sobre a fabricação de um emblema em latão para o Fusca feito pelo Sr. Lenin, uma pessoa que nos tem muito a ensinar através de seus vídeos em seu recente canal no Youtube. Esse vídeo que vai ao final do post veio diretamente do canal dele também.
Como a gente já sabe, o Fusquinha é um carro (assim como todo clássico) que chama muito a atenção por onde passa. Quando um exemplar bacana passa na rua quem está na calçada olha, a criança olha, as pessoas que estão nos carros no trânsito olham....enfim, todos olham para um clássico e, geralmente o admiram. Porém, este tipo de "visão" por mais prazerosa que seja para o dono, não é a mais importante. Em primeiro lugar deve estar a visibilidade do veículo. Seja de dentro para fora (a visão do motorista em relação ao local onde trafega) como de fora para dentro (a forma com que e o que enxergam do seu carro na rua). A iluminação externa do Fusca com certeza não é a melhor existente, mas se bem conservada e funcional cumpre totalmente sua função que é mais do que obrigatória.
Entretanto, melhorar a iluminação de um carro de forma sensata nunca é demais. Para isso, o Sr. Lenin mostrou uma técnica que mantém a estética do Fusquinha original mas dá uma relativa melhora em relação a única lâmpada que existe nas lanternas traseiras. A montagem é feita da seguinte forma: No lugar de uma lâmpada de filamento único na lanterna de seta, usa-se uma de filamento duplo (ou de dois pólos) ligando o filamento da lanterna desta última lâmpada à lanterna original, e o filamento que seria utilizado para a luz de freio é ligada na seta, como originalmente. A estética fica bacana e não foge muito do original, ao meu ver.
Vale ressaltar que só é possível (e correto) fazer isto numa lanterna toda vermelha, as bicolores e tricolores não devem receber essa modificação. Esse tipo de modificação se faz possível em todos os carros que tem lâmpada de filamento duplo na luz d freio e filamento único na luz de seta, como é o caso da grande maioria dos antigos.
Você pode fazer também naquelas lanternas modelo Fafá nos primeiros anos, que são bicolores (vermelho e branco, da luz de ré) e também nas lanternas dos Fuscas 1300/L (e acredito que alguns Fuscão também) que mantém essa mesma combinação de cores.
Para você que não quer fazer esse tipo de alteração mas quer melhorar a iluminação traseira do seu carro, uma alternativa excelente e muito atual são os LEDs, que iluminam geralmente mais e consomem muito menos que as lâmpadas comuns.
Aperte o play e aprenda um pouco com o Sr. Lenin!
(Pois diga-se de passagem: Ele é mito demais em suas criações!)





 

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Fusca 1972 - Juninho Sampaio

O nosso país é cheio de belas paisagens, tem um belo povo, grandes cidades, uma natureza sem igual, um território gigantesco e muitos prós em meio aos também diversos contras de nossa nação. Mas um ponto muito positivo do Brasil, de uma maneira geral é a diversidade. Existe a diversidade da culinária, existe a diversidade de sotaques, preferências, clima e muitos outros fatores. Porém, o automobilismo do século passado consegue, sem dúvidas construir uma diversidade muito grande que não é uma exclusividade nossa. No nosso país, em especial, existem carros antigos de um mesmo modelo e de mesmo ano que tem variações enormes, e isso não se dá (muitas vezes) pela montadora, e sim devido a enormes possibilidades de modificação que esses carros oferecem. O caso de hoje é um deles.
Se eu disser que o exemplar a ser mostrado hoje foi um carro tirado zero pela mesma família do proprietário atual e se manteve com eles até hoje, você deve imaginar um carro com um alto índice de originalidade (como eu particularmente gosto) ou algo muito próximo disso. Para a sua surpresa, hoje nós temos um carro tirado da concessionária pelo avô do proprietário e seu neto, atual dono, o deixou com a sua cara para que o Fusquinha tivesse a personalidade do dono, a cara desejada.
Esse simpático Fusca 1972 pertence ao Juninho Sampaio. Este Fusquinha foi fabricado em uma época de ouro para a VW, principalmente em matéria de vendas. Os anos 70 compuseram uma década maravilhosa em números de vendas de Fuscas. 1972, em especial traziam o fim dos paralamas "olho de boi" e outros pequenos detalhes que iriam sair de linha nos anos seguintes. Era uma época de transição, onde a VW aplicava uma reestilização de leve em seus carros (o que se chama de facelift hoje em dia) para que eles seguissem o padrão já adotado em diversos outros países.
O exemplar em questão era originalmente um Fusquinha 1300, o modelo de entrada. Com o tempo, o motor teve um upgrade para 1500 (como no Fuscão, da mesma época) e o Juninho, proprietário há apenas 5 meses, logo tratou de instalar alguns acessórios do seu gosto. As rodas são de 4 furos, pintadas de branco e com calotas dos modelos mais antigos (ou dos Fusquinhas 1300 até 1974) que deram ao carro um visual único e que, dependendo do ângulo e distância que se vê a foto, se assemelham as rodas do Karmann Ghia. Além disso, o carro conta com um bagageiro de teto que caiu perfeitamente ao contexto do carro e também tem lentes amarelas nos faróis e, aparentemente no único farol auxiliar. Fora isso, o carro tem um lindo tom de vermelho e uma personalidade única, junção dos três donos do carro (avô, pai e agora o Juninho), com ênfase ao proprietário atual.
É, sem dúvidas um carro bem diferente e que faz seu proprietário muito feliz.
Preparem os babadores e protejam os teclados!!
























Quero agradecer ao Juninho por ceder as fotos!!
Quer ver seu carro aqui no blog? Me mande um e-mail. 
 

terça-feira, 28 de junho de 2016

Vídeo: Funcionamento e regulagem do Solex PICT 31

Se você chegou ao blog por meio deste post, aproveite e salve a página em seus favoritos assim como peça para seguir aqui no canto direito da página, lá embaixo. Por aqui tem conteúdo sobre VW a ar quase todos os dias.
Muitas vezes as pessoas tem preconceito com carros antigos por N motivos: Para muitos eles são barulhentos, consomem muito ou não oferecem tantos opcionais como os carros atuais. Em virtude de vermos nas ruas, hoje em dia muitos carros antigos muito "judiados", desregulados e mal cuidados, essa concepção de que um carro com mais idade não tem a devida eficiência acabou crescendo. Porém, esta ideia formulada na cabeça de muita gente não é (e nem nunca foi) verdade. Todo carro antigo se bem cuidado e com a manutenção rigorosamente em dia anda como qualquer carro atual e lhe traz muito divertimento na dirigibilidade.
Dada a simplicidade dos motores mais antigos, toda vez que um carro mais antigo quebra ou até para a solução ou o diagnóstico do problema são super simples. No caso do motor, as maiores variáveis seriam a ignição (bobina, velas, cabos, rotor do distribuidor e outras peças mais) ou o sistema de alimentação (bomba de combustível, filtros de combustível e ar, carburador e outras coisas mais), que é exatamente do seu principal componente que iremos falar hoje.
Como citei no post sobre dupla carburação Puma Kit de época, o motor do Fusca lhe proporciona diversas opções de carburação de acordo com a cilindrada, a sua proposta e claro, seu bolso. Porém, para muita gente manter uma dupla carburação pode algo inviável, seja por custo, por falta de algum profissional para regular (caso a pessoa mesmo não queria meter a "mão na massa") ou outros fatores. Obviamente uma carburação dupla fará que o teu motor tenha um melhor desempenho, visto que os cilindros são alimentados de forma igual se bem regulada, mas existem algumas opções de carburação simples que podem também fazer você muito feliz a bordo do seu VW a ar.
Nos anos 80, a VW adotou uma nova carburação simples para os motores a ar. Diferente da dupla Solex 32 e do 30 PIC ou 30 PICS, a montadora adotava o Solex PICT 31. Ele era um carburador com o funcionamento muito próximo dos outros carburadores Solex/Brosol porém com vários componentes diferentes de um 30 PIC, por exemplo. Essas pequenas modificações (como uma borboleta 1mm maior e outras coisas mais mostradas no vídeo) fizeram que os Fusquinhas 1600 com carburação simples tivessem um melhor desempenho diante do 30 PIC. O único contra desse carburador é, sem dúvida a dificuldade de achar um usado em bom estado e até mesmo achar reparos em qualquer autopeças. Porém, este último contra pode ser convertido em "pró" visto que as lojas especializadas em carburadores geralmente tem o produto para que seu carburador se mantenha em dia.
É melhor que o 30 PIC? Eu acredito que seja muito relativo, é um projeto mais novo e bem acertado, mas a facilidade de manutenção do 30 PIC em relação ao PICT 31 é enorme em virtude do conhecimento da maioria dos mecânicos e maior facilidade em comprar peças para ele. Eu acredito que se você tem um VW a ar com carburação simples e pretende trocar o carburador mas não quer trocar o coletor e tampouco montar uma dupla, o 31 PICT ou até mesmo o "Terminator", carburador citado no vídeo já lhe darão uma relativa melhora no desempenho por causa das modificações.
O vídeo do Tonella explica claramente esse carburador e é muito didático. Além de explicar o funcionamento, montagem e desmontagem, ainda lhe dá um ponto de partida para a regulagem ideal no seu carro. Vale ressaltar que se você for montar um carburador desse em um motor menor (1500, 1300 ou até mesmo em um 1200, neste último acredito que daria um pouco mais de trabalho para acertar a giclagem) possivelmente terá de mudar a giclagem.
Além disso, o vídeo também faz um comparativo com o 30 PIC.
Veja:

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Fusca 1300 1968 - Pedro Henrique Fantinato

Muitas vezes quando alguém me diz que tem um Fusca dos anos 60, ou vai me perguntar algo sobre os Fusquinhas dessa época é exatamente esse tipo de carro que me vem a cabeça.
Esse simpático Fusca 1300 1968 pertence ao Pedro Henrique Fantinato. É um belo exemplar dos anos 60, que ainda conserva muitas características originais. Muitas vezes nós vemos por aí muitos carros que estão lindos, muito inteiros mas não carregam mais consigo um histórico documentado, descrevendo o que foi feito no carro durante suas décadas de vida. Esse Fusquinha, em especial, é uma exceção à essa grande maioria que se vê por aí: O carro tem apenas 53.000 km rodados. Ele apenas foi restaurado para que tivesse o mesmo brilho que em 1968. O Pedro é terceiro dono e tem toda a documentação (no sentido de manuais e afins) do carro preservada.
Em virtude de toda a bagagem que o carro tem e de seu estado de conservação, esse Fusquinha recebeu a tão popular (e muitas vezes polêmica, mas não nesse caso) placa preta. O certificado apontou 92% de originalidade diante dos avaliadores. Nesses três anos em que é proprietário dessa joia, o Pedro curte bastante o carro e conta, com muito orgulho, todas as características de seu exemplar. O estepe, por exemplo ainda é original após 48 anos de vida do carro, mesmo o veículo passando por uma restauração e por muitos episódios em sua vida.
O contexto do carro em si é como de todo Fusquinha original dos anos 60. Bancos baixos, rodas cinco furos, frisos nas borrachas dos vidros...tudo como os Fusquinhas clássicos vieram. Além disso, ele conta com os faróis "tremendão", super populares nos anos 60 e 70. Todos esses acessórios casam muito com a cor do carro, que aparentemente é azul real.
É, sem dúvidas um carro muito bonito. Tem suas particularidades, mas segue toda a linha de um Fusquinha de pelo menos 45 anos atrás. Ver um carro tão pouco rodado assim transforma esse post em uma máquina do tempo, onde se tem um pedacinho de 1968 em pleno 2016.
Preparem os babadores e protejam os teclados, pois tem carro bonito chegando!











Quero agradecer ao Pedro por ceder as fotos!!
Quer ver seu carro aqui? Me mande um e-mail.
 
 

domingo, 26 de junho de 2016

Vídeo: Instalação PRÁTICA de faróis de milha

Esses dias atrás eu fiz um post (que por sinal deu um excelente retorno, só tenho a agradecer a todos vocês) que explicava como você poderia fazer a instalação e a ligação de faróis auxiliares no seu carro, seja ele um Fusca ou qualquer outro veículo. Além disso, naquela ocasião eu postei vários esqueminhas de várias formas que você poderia ligar para ter o acionamento do conjunto como queira sem ter uma ligação que trouxesse perigo à parte elétrica do seu carro. Pois bem, esse post é um complemento ao anterior, pois mostra totalmente na prática como são instalados faróis de milha em qualquer carro.
O material que vai postado abaixo é mais um vídeo do Paulo Fernando, assim como no post anterior. Como disse na outra ocasião, eu admiro muito o trabalho do Paulo dada sua didática e simplicidade em produzir os vídeos. Além disso, são dadas as alternativas mais simples e baratas para que você tenha o resultado desejado com apenas o necessário e racional para tal.
Os faróis de milha são aqueles comutados juntamente com o farol alto. Eles podem ser uma ótima alternativa para você que não é satisfeito com a iluminação original do seu carro mesmo com a luz alta ligada. Com a ligação mostrada pelo Paulo, os faróis acendem juntamente com a luz alta, melhorando a iluminação em algum lugar que você precise da luz alta, como em uma estrada muito escura em que você esteja sozinho.
Para que um vídeo dessa natureza fosse postado aqui, é claro que o "protagonista" deveria ser um VW a ar. Mas não se assuste com a miniatura do Gol (que é o clássico dele) que aparece no vídeo, debaixo do capô descansa um belo motor 1600 com duas Solex 40 com borboletas de 44mm. 
Uma alternativa nesta ligação mesmo é puxar o 30 (positivo do relê) direto do positivo da bateria com um porta fusível (como mostrado no outro post) ou de qualquer ponto do carro que seja energizado o tempo todo. Mas a ligação do vídeo é totalmente funcional e segura.
Outra coisa interessante mostrada no vídeo é que se você não quiser que os faróis estejam visíveis, você pode instalá-los escondidos como essa bem sacada ideia de fixação do Paulo. Lembra até os Dodges antigos, como Charger R/T.
Veja:



sábado, 25 de junho de 2016

Fusca 1500 1971 - José Batista Manhesi

Anteontem eu fiz um post de um Fusca 1968 que intitulei de "pontinho branco" nas ruas, então hoje teremos um "pontinho laranja" estacionando com muito estilo aqui no blog.
Esse simpático Fusca 1971 1500 pertence ao José Batista. Este exemplar nesse belíssimo tom de laranja tem vários diferenciais em relação à um Fusquinha comum. Ele mescla de uma forma bem interessante o clássico e o customizado.
Muitas vezes as pessoas quando vão modificar um antigo, investem tanto na modernidade, na performance, muitas vezes na estética e acabam tirando o ar de clássico do carro. Esses carros ficam fantásticos, mas muitas vezes acabam perdendo parte de sua essência. O Fusca do José Batista mistura a tendência contemporânea nas rodas e na suspensão aliada à todo aquele visual que só um Fusquinha esteticamente assim pode proporcionar. Entre todas as modificações no carro, ele ainda conserva todos os frisos, emblemas, o belíssimo interior marrom café (clássico nos Fuscão 1500) e outros detalhes mais.
O José é proprietário dessa joia há apenas dois meses. Durante esse tempo, ele já começou a idealizar um projeto para que o carro ficasse ainda mais com a identidade do dono: Como esse Fusquinha ainda conserva o motor original 1500, ele tem a pretensão de uma preparação afim de melhorar a performance, as ideias dele partem da instalação de um turbo no carrinho.
Na suspensão é que vem o diferencial do carro: O quadro dianteiro é encurtado em 3cm (uma medida até modesta em relação à outras modificações desta que já vi), o que permite que as rodas fiquem mais para dentro, tem mangas de eixo rebaixadas, que mantém o carro em torno de 7cm mais baixo sem alterar mais nada na suspensão, na traseira foi instalado um facão regulável, de forma com que se ajuste a altura da suspensão traseira proporcionalmente às modificações na dianteira. Para melhorar a segurança ao dirigir, foram instalados freios a disco nas quatro rodas, tarefa um pouco mais fácil nos Fuscas com suspensão dianteira de pivôs (ou suspensão moderna, como alguns chamam), como o exemplar em questão, e na traseira já existem kits totalmente adaptáveis que parecem ser até originais.
As rodas são tala 8 na dianteira e 9 na traseira, dando esse visual totalmente diferente ao Fusca.
Além disso, o Fusca conta com uma luz de neblina traseira afixada no para-choque, acessório comum nos German Look. Outro detalhe que ficou muito bacana foi a instalação de batentes nos para-choques, acessório muito comum nos anos 70.
As fotos do carro falam por si. Eu particularmente não curto muito carros rebaixados, mas esse projeto foi, sem dúvidas muito bem executado.
Preparem os babadores e protejam protejam os teclados, pois tem carro bonito chegando!














Quero agradecer ao José por ceder as fotos!
Quer ver seu carro aqui no blog? Me mande um e-mail. 



 

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Vídeo: Um Fusca "turístico" que te leva a pontos turísticos

Sim, o título desse post pode parecer um tanto esquisito, mas é exatamente isso que você leu, um Fusca que leva turistas em São Paulo!
Imagine você fazendo uma viagem a uma cidade (ou país) que não conhece. Chegando ao local, além de se hospedar e tudo aquilo que já é de praxe, você vai procurar conhecer os pontos turísticos ou tudo aquilo que aquele local lhe oferece de diferente diante do seu cotidiano ou até mesmo da sua cultura. Para isso, muitas vezes você poderia pegar um táxi (ou um Uber, por que não?), andar a pé, alugar um carro, pegar um ônibus (como em Curitiba, por exemplo. Pelo menos em minha última visita havia um ônibus que fazia uma rota onde passava por todos os pontos turísticos da cidade) ou qualquer outro meio de transporte mas, você já pensou em visitar os pontos turísticos de um local onde não conhece à bordo de um Fusquinha?
Pois bem, eu nunca tinha pensado nessa ideia, que por sinal é muito bem bolada. O idealizador disso é o Lucca, um inglês que já é brasileiro praticamente dado o tempo em que vive em São Paulo. Proprietário de uma agência de turismo, Lucca usa seu simpático Fusca 1300 1973 para mostrar aos turistas, logo clientes os pontos turísticos de São Paulo. Se observamos bem o fantástico projeto dele, ele conseguiu aliar muitas culturas e características do seu trabalho em um único método de trabalho: Quando você sai para passear com ele, de Fusca para algum canto de São Paulo, muitas vezes irá notar que, além de conhecer a maior cidade do país, está a bordo de um carro que, até hoje é a paixão e meio de transporte de milhares de brasileiros. Conhecendo brasileiros, andando como brasileiros e conversando com o motorista, que já se habituou à nossa cultura o turista com certeza terá um passeio muito mais agradável.
Além de que, o turista que estiver passeando, fará um paralelo com seu país local ao andar de Fusca, visto que foram vendidos mais de 20 milhões de Fusquinhas muitos países do mundo.
Este é um Fusquinha que, abrindo a porta do passageiro, é construída de forma imaginária uma ponte capaz de atravessar qualquer fronteira.
Um dos vídeos foi postado no famoso canal "Fanático por antigos" no Youtube e o outro pelo Estadão. O projeto se intitula de "In a Fusca". O exemplar dispensa comentários.
Assista ao vídeo e se encante com o projeto!

         
 


quinta-feira, 23 de junho de 2016

Um "pontinho branco" nas ruas por aí...

Essas fotos que aparecem abaixo da descrição do post foram tiradas ontem, mas como o dia 22 é mais do que uma data especial para nós, amantes do Fusca, resolvi postá-las somente hoje.
Como eu disse dias trás no post do Fusquinha 1968 bege que fotografei na rua, em meio à um mundo automobilístico atual onde todos os carros parecem ser iguais ou ao menos muito parecidos, é muito bacana ver viva a diversidade existente nos carros antigos ainda em nossas ruas.
Esse simpático Fusca branco lótus (pelo menos era o tom da cor que parecia pessoalmente) também é 1968, coincidentemente do mesmo ano do último flagra que fiz. Eu geralmente passo pelo ponto onde ele estava parado ontem e nunca tinha visto o carrinho ali, acredito eu que o dono o estacionou ali para resolver algo perto. Trata-se de um Fusquinha com várias características originais, mas também com algumas modificações, como um insulfilm que lembra muito a tonalidade dos vidros verdes (até achei que fossem os próprios, mas não) dos Fusquinhas. As roda pintadas na cor do carro me lembraram os Fuscas 1961, 1962 e 1963 que tinham, na maioria das vezes, o tom de branco lótus aliado à cor do carro nas rodas. 
Passei hoje lá e o carro não estava por ali novamente.
Eu e todos os antigomobilistas ficamos, sem dúvidas muito felizes quando vemos que carros com mais de 30, 40 ou 50 anos ainda rodam por aí, alegrando e vitalizando esse trânsito que a cada dia nos dá mais margem para confundir modelos.
Veja as fotos desse Fusquinha que, pelo que parece é usado todos os dias!