Ignição eletrônica no distribuidor original

domingo, 31 de julho de 2016

Vídeo: Instalação de parabrisas "Safari" na Kombi

É galera, mesmo que mais tarde que o habitual eu consegui aparecer ainda no domingo para deixar algum conteúdo para vocês. Fiz uma pequena viagem, vi alguns Fusquinhas e bastante coisa interessante, mas acabei não fotografando nada. Se vocês quiserem ver algo (ainda que pessoal) da breve viagem que fiz, tem algumas fotos no meu Instagram @jordankanduxo ou no Facebook.
Hoje trago para vocês um vídeo de um acessório muito falado, porém é algo que ainda desperta dúvidas por parte de muita gente (e até de mim, até assistir a esse vídeo) principalmente quanto ao funcionamento e instalação, os parabrisas modelo "safari".
Para quem são sabe, os parabrisas safari são aqueles que abrem para o lado de fora caso o dono do carro queira. Eu acredito que esse acessório tenha sido bolado pelo fato de muitos carros no exterior (principalmente as station wagon) abrirem o vidro traseiro para a colocação de malas no porta-malas. Eu particularmente acho diferente, e pode até combinar com muitos carros.
No carro de hoje, com certeza esse acessório combinou: Esta simpática Kombi Corujinha 1969 que aparece no vídeo é a famosa "Kombianca", Kombi da Bianca, filha do Tonella, consagrado Youtuber na área dos carros antigos. Ela recebeu, durante a sua reforma (ou restauração) um par de parabrisas desses. Porém, é possível instalar em vários carros, eu particularmente já vi vários Fuscas com esse acessório, inclusive o 1965 do David, que vocês já conheceram por aqui. Aliás, ele tem esse sistema até na vigia traseira.
O serviço foi feito pelo "Coelho Safaris", onde foi mostrado o conjunto de peças e o passo a passo da instalação.
Veja:



 

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Um verdinho por aí...

Hoje eu tinha um outro conteúdo para postar, aliás, muito próximo com o que acabou vindo "a calhar" com esse post. Para a data de hoje eu havia preparado um Fusquinha um tanto diferente e de muita peculiaridade, mas o conteúdo que aparece abaixo acabou "furando a fila".
Nesta tarde eu havia saído para resolver algumas coisas, o que é muito comum no nosso cotidiano. Ao chegar próximo de casa, resolvi mudar um pouco o caminho apenas para tornar a rotina um pouco diferente e também para me distrair um pouco. Ao olhar para o outro lado da rua em que caminhava, deparei-me com esse Fusquinha estacionado entre dois carros atuais.
Na correria, acabei não pegando a placa do carro para consultar o ano e dizer aqui para vocês, mas confesso, achei esse Fusquinha um tanto bacana. Geralmente eu passo ali próximo todos os dias mas nunca tinha o visto ali estacionado e nem nas imediações do local.
Esse simpático Fusquinha é mais um exemplar dos anos 60 (aliás, eles tem aparecido com muita frequência por aqui) que roda por aí. O carro tem uma aparência (pelo menos é o que se vê de longe) voltada a tendência RatLook, que consiste em deixar com que o tempo faça suas marcas no carro, mas que mecanicamente o exemplar esteja em perfeito estado. Além disso, a galera dos rat geralmente põe sua personalidade mais do que evidenciada nos carros, tornando um exemplar absurdamente diferente do outro, fazendo com que a diversidade entre Fusquinhas torne-se ainda maior. Eu particularmente gosto muito de carros originais, ou muito próximo da originalidade, mas curto bastante a iniciativa, ainda mais pelo fato de salvar muitos Fusquinhas (e outros clássicos) que poderiam estar esquecidos por aí.
A pintura aparenta ser um verde caribe um pouco castigado pelo tempo. Rodas vermelha com talas largas na traseira com calotas cromadas, suspensão rebaixada e outros detalhes o tornam um carro absolutamente autêntico. Embora não apareça na foto, o carro tem o brasão no friso do capô dianteiro, nos deixando uma possibilidade de intuir que o carro é de 1965 "para baixo".
O carrinho é bacana e torna o trânsito mais colorido juntamente com tantos clássicos que rodam por aí.
Veja:


Amanhã, sábado e possivelmente no domingo estarei fora, mas segunda feira volto a todo vapor falando novamente da nossa paixão, os VW a ar.

 

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Comercial do VW 1600, o "Zé do Caixão"

Embora o post se trate de uma publicidade, antes de falar um pouco sobre o tema de hoje, quero fazer um grande agradecimento por aqui.
Hoje pela manhã estive nos estúdios da Rádio Ipanema, aqui de Sorocaba (e Votorantim) no programa "Delivery", do Marcos Alves e do "Nego Véio". Lá eu tive o prazer de falar sobre o blog e a página no Facebook de uma maneira muito próxima e válida. Com toda a certeza vem parcerias por aí após esse acontecimento. Fica aqui o meu muito obrigado ao Marcos, ao Nego Véio, ao Ricardo (que faz caricaturas fantásticas) e toda a equipe da Rádio Ipanema pela oportunidade que me deu hoje. Muito obrigado!
O que eu trago hoje para vocês é uma propaganda vinda lá do final dos anos 60, possivelmente bem ao começo dos anos 70. O comercial mostra um dos lançamentos da VW na época, o VW 1600. Esse carro em pouquíssimo tempo ganhou o apelido de "Zé do Caixão". Existiam pessoas que diziam que as maçanetas desse simpático carrinho pareciam alças de caixão, e o apelido acabou pegando ainda mais pelo fato do carro ter quatro portas, tendência que naquela época não era bem aceita.
Dada essa rejeição, o "Zé do Caixão" foi produzido por muito tempo, implicando em poucas unidades produzidas, e destas, a grande maioria foi táxi. Esse carro foi um dos primeiros (juntamente com a Variant e a TL) a trazer o motor 1600, a única diferença em relação a linha Variant é que o "Zé" usava um motor com a refrigeração mais comum, como a do Fusca, diferente da Variant e do TL que utilizavam o fantástico "motor plano".
Ver um carro desses na rua hoje em dia está cada vez mais difícil, ainda mais esses primeiros modelos que tem o farol retangular. É um carro muito bacana e que já está virando colecionável em virtude das poucas unidades.
Assista ao comercial e volte pelo menos uns 40 anos em pouco mais de um minuto!

 

terça-feira, 26 de julho de 2016

Fusca 1967 do Carlos: Um exemplar fantástico!

É com muita alegria que começo a escrever o post de número 400 aqui do blog. Pela 400ª vez cá estou eu iniciando mais uma postagem, e sempre com a ideia de trazer novos temas a cada dia. Saibam, eu só estou escrevendo esse post hoje pelo fato de você (sim, você mesmo) que está lendo esse post sempre acessa a página. Todo tipo de comunicação precisa ter ao menos um falante e um ouvinte para se tornar efetivamente válida, e isso tem sido mais do que possível com a galera que tem acessado frequentemente. Muito obrigado!
Há mais ou menos quinze dias eu estava pensando no que postar quando esse dia chegasse. Pensei em algo sobre mecânica, algum vídeo interessante que eu achasse ou até mesmo um exemplar de algum amigo que pudesse contemplar esse momento especial. Dada a minha indecisão em relação ao que postar hoje, deixei que algo de interessante aparecesse ao longo dessas últimas duas semanas que se passaram.
Dias antes de ir ao encontro no Pátio Cianê desse mês, o Carlos, dono do Fusca 1973 que eu fotografei no evento de Junho me contou pelo Whatsapp que iria nesse próximo evento com seu exemplar predileto, seu Fusca 1967, que ele tanto havia me falado de maneira positiva.
Quando cheguei ao evento e conheci o carro pessoalmente, não tinha mais dúvidas com relação ao que postar no dia em que alcançasse os 400 posts. Com toda a certeza era esse exemplar que eu mostraria a vocês na ocasião de hoje.
Esse belíssimo Fusca 1300, ano 1967, azul real pertence ao Carlos. Eu tirei essas fotos no encontro para mostrar a vocês aqui, e tentei "caçar" os ângulos que vocês gostariam de ver. Esse carro foi comprado há 10 anos pelo Carlos, antes dele o carro pertencia ao dono de uma das maiores revendas (e agora concessionária) de carros usados daqui de Sorocaba, com apenas 69.000 km originais.
Hoje em dia o carro recebe um tratamento de primeira linha e só sai para passear em dias tranquilos. Dez anos depois, o carro ainda está com 75.000 km e em plena forma. Outro fato importante nesse tempo em que o Carlos é dono foi a obtenção da placa preta, devido ao alto índice de originalidade do exemplar.
Esse carro foi de uma época muito bacana na produção dos Fusquinhas, os anos 60. Como vocês já sabem, eu sou apaixonado pelos exemplares dessa época por causa das suas características. Se alguém me fala em Fusca, a primeira imagem que me vem a cabeça é um carro exatamente como esse. Além da década ser marcante, esse carro é do ano em que houveram poucas mudanças estéticas no Fusca, mas houve uma alteração que tornou-se efetiva até o final de produção dos Fuscas: O motor montado nos Fusquinhas aqui deixou de seguir o padrão do bloco alemão (Dos motores 1200 daqui) e com o upgrade para 1300 ganhou um pouco mais de potência além se seguir a tendência já existente nos outros países, que é o motor que mais vemos nos VW a ar, com a bomba de combustível (a do carro do Carlos é das bem antigas) ao lado direito do distribuidor, suporte do dínamo independente do bloco e outras mudanças. Esse ano também ficou marcado pela mudança do sistema elétrico de 6 para 12 volts e o início das rodas ventiladas.
O exemplar das fotos nunca foi restaurado, e se encontra em perfeitíssimo estado. Além disso, ele tem vários acessórios de época, como os botões "tigre", muito comuns na época.
As fotos falam por si, vejam e apreciem esse belo Fusquinha.
Preparem os babadores e protejam os teclados!!




















Quero agradecer ao Carlos por me permitir fotografar o carro!
Quer ver seu carro aqui no blog? Me mande um e-mail. 
 

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Vídeo: Montagem PASSO A PASSO de uma Weber central

Antes de começar a ler esse post, eu lhe recomendo que se segure bem na cadeira, pois o conteúdo de hoje é fantástico.
No início do mês eu escrevi um post sobre um Fusca 1500 que funcionava com uma bela Weber central. Esse post foi um dos mais acessados e agora é o terceiro mais visto em quase cinco anos de página. O link simplesmente bombou nos grupos sobre VW a ar no Facebook. Esse é um dos motivos que trago o conteúdo de hoje.
O vídeo que posto abaixo foi postado pela EMPI, uma das maiores fabricantes de peças de performance para VW a ar no mundo através de seu canal no YouTube. Ainda que, logicamente esse vídeo esteja sendo narrado em inglês, qualquer um mesmo não tendo o domínio no idioma consegue entendê-lo perfeitamente.
Esse vídeo mostra a montagem completa de um kit de Weber Central para VW a ar. Ele mostra todas as peças que integram o kit e algumas "possibilidades" existentes durante a instalação. As imagens começam com a instalação dos coletores (inclusive mostrando a forma de instalação das juntas), a fixação do carburador, a montagem do filtro de ar, o acionamento (e a forma com que as peças são montadas) de uma forma bastante dinâmica e muito fácil de ser compreendida.
A Weber 40 (Ou até mesmo as 44) com toda a certeza é um dos carburadores mais versáteis que nós podemos ter. É incrível ver que com poucos acertos na giclagem e outros ajustes é possível se ver uma Weber 40 em praticamente qualquer motor carburado. Aqui no Brasil, vemos muitos Fuscas, Opalas (fica muito bom, por sinal) e vários V8, as vezes até com mais de uma "quarentona" montada.
O post de hoje traz uma informação que até então eu não sabia: Eu disse aqui no post do Fusca 1500 que se você tiver um motor com cabeçotes de entrada simples, você teria de adaptar os coletores, "sacrificando" algum coletor comum do Fusquinha. Para a minha surpresa, a EMPI traz uma solução para isso: Existem os coletores de entrada simples para a Weber central. Eles são os coletores com a referência 3237 na EMPI. Se você procurá-los no Google, os encontra facilmente no exterior.

Esses são os EMPI 3237. Como vocês podem notar, eles tem entrada simples e o encaixe perfeito para o coletor central da Weber. Eu particularmente não achei para vender em nenhuma loja nacional, acredito que se você for montar um conjunto desses terá de comprar coletores a parte para formar o conjunto adequado.

Esses são os EMPI 3236, os coletores que geralmente integram os kits que se vê por aí. Esses coletores só são aplicáveis a cabeçotes com entrada dupla, geralmente (e originalmente) encontrados em motores 1600 ou 1700 originais e outros preparados com cilindradas maiores.
Com relação à giclagem, a EMPI fornece alguns números, mas o ideal é trabalhar com uma margem de acordo com a cilindrada do seu carro em virtude da qualidade de nossa gasolina.
Além disso, você pode manter o escapamento original com pré aquecimento do coletor, ou até mesmo outro escapamento com a mesma característica.
Um kit desses com certeza não é dos mais baratos, mas com certeza entra na lista dos desejos dos apaixonados por carburação ou por interessados em uma melhora de desempenho.
Assista ao vídeo, o conteúdo é fantástico e mais do que explicativo:

 
 

Se você não se entendeu muito bem com o inglês e quer mais algumas explicações técnicas no nosso idioma, existem esses dois vídeos do Tonella que mostram a montagem de um kit desses em um Fusca 1600. O último inclusive fala da giclagem escolhida. Bom divertimento!


 

Este último tem a tabela de giclagem!



 

domingo, 24 de julho de 2016

Fusca 1966 do Ivan: Esse valeu uma foto!

Eu geralmente prefiro intercalar os conteúdos dos posts sempre, mas esse com certeza mereceu uma exceção. 
Ontem eu mostrei aqui o Fusca 1969 bege da Miriam, um carro bastante original e muito íntegro. Aquele carro é mais um exemplar fantástico dos anos 60, época onde os Fusquinhas carregavam um visual ainda mais clássico. Hoje trago para vocês um exemplar tão inteiro quanto, porém esse eu vi com os próprios olhos e registrei com os próprios dedos.
Hoje pela manhã, o dia em Sorocaba estava lindo, com um belo sol e um clima ameno, nem muito quente, nem muito frio. Aproveitando a ocasião, resolvi sair de casa para ir a uma feira de carros usados, que acontece toda semana por aqui. Antes de sair (ou ao menos descer para a garagem para pegar o carro), eu fiquei na varanda da minha casa observando o dia e, eventualmente, os carros que passavam.
Fiquei ali por uns 10 ou 15 minutos. A única coisa que eu olhava era os pássaros "passeando" de árvore em árvore e as poucas nuvens no céu que podia ver, até um determinado momento em que ouço um ronco característico de um motor boxer com o escapamento original e ponteiras finas, que geram aquele "assobio" quando se acelera. Só podia ser algum Fusquinha que passava na porta de casa naquele instante, e de fato era. A única coisa que foi possível enxergar é que era um carro dos anos 60, na cor cinza prata e com dois ocupantes a bordo. Além disso, dei aquela decorada rápida na placa para puxar no Sinesp e ao menos saber o ano da joia.
Minutos depois, acabei pegando o carro para enfim executar o programa que havia planejado para a manhã do domingo. Pegando uma das avenidas do meu bairro, ficava me interrogando para onde aquele simpático carrinho teria se dirigido. Ao mesmo tempo, observava o trânsito. Até que...
Pois bem, nesse belo domingo de sol vejo o Fusquinha novamente, estacionado na padaria do bairro. Não pensei duas vezes, logo parei o Classe A (que por sinal aparece em algumas fotos) e desci em busca do proprietário para tirar umas fotos e fui muito bem recebido por ele. O material fotográfico que aparece abaixo é fruto do desfecho dessa história.
Esse simpático Fusca 1966 primeira série, na cor cinza prata pertence ao Ivan. Ele estava na padaria acompanhado de seu filho Felipe, quando pude o abordar para falar sobre o carro. Ele, muito solícito, me disse que pegou o carro em um negócio há apenas 15 dias, mas que já tem um projeto para aprimorar o carro trazendo ainda mais a originalidade para o exemplar e que já está comprando bastante coisa para o carrinho.
O exemplar ainda conserva o comportado (e que eu particularmente adoro) motor 1200. A tapeçaria é feita na cor clara e se encontra em bom estado. Algo que me chamou a atenção nesse carro assim que o vi pela primeira vez foram os "sobre aros", acessório cromado que se coloca nas rodas, um componente que com o tempo tornou-se muito difícil de se ver em um Fusquinha clássico.
O modelo, como disse antes é primeira série, fabricado no primeiro semestre de 1966, o que evidencia isso é a sua janela traseira (ou vigia, como queiram) menor em relação aos modelos mais novos. No painel foi instalado um rádio de época, que lembra muito os Bosch antigos. Abaixo do espaço original foi instalado um Toca fitas (possivelmente um TKR dos anos 70) aliado a um amplificador Tojo, combinação mais do que desejada nos anos 70.
Ele está encantado com o carro e sequer pensa em vender essa joia. Com certeza, esse valeu registrar e vir mostrar a vocês.
Preparem os babadores e protejam os teclados, pois vem um carro fantástico por aí!













Quero agradecer ao Ivan por permitir que eu fotografasse o clássico dele!
Quer ver seu carro aqui no blog? Me mande um e-mail.
 

 

sábado, 23 de julho de 2016

Fusca 1969 da Miriam: Mais um exemplar bastante original!

É sempre muito bacana escrever posts sobre os carros das pessoas. A cada história e a cada foto postada todos nós podemos aprender um pouquinho sobre o fantástico mundo dos carros antigos. Toda vez que comento com alguém que tenho um blog voltado a VW a ar, o que sempre friso é que tento postar absolutamente tudo sobre esses carros, sem nenhuma preferência ou parcialidade quanto a escolha dos conteúdos dos posts, e talvez seja por isso que, graças a Deus, a frequência da galera tem sido cada vez maior. Mais, uma vez, muito obrigado!
Por muitas vezes eu já disse aqui que sou um grande apaixonado por Fuscas, principalmente pelos exemplares dos anos 60. Hoje trago um exemplar fantástico dessa época para vocês apreciarem por meio das fotos.
Esse simpático Fusca 1969 bege que aparece nas fotos pertence a Miriam. Na conversa em que tivemos para fazer o post dessa joia ela não me contou muito sobre o carro, mas antes de qualquer característica que esse carro possa ter, existe uma que sobressai em relação à qualquer outra: Este é mais um exemplar que é de propriedade de uma mulher. Isso é muito bacana, a paixão das mulheres para com os Fusquinhas já é algo muito antigo, vindo desde a época em que esses fantásticos carrinhos eram fabricados. Hoje em dia, vê-se inúmeros Fusquinhas nas ruas sendo muito bem cuidados e dirigidos por mulheres, mostrando que é um clássico tão versátil que se adequa aos mais distintos tipos de proprietários. Há alguns meses, eu postei o fantástico Fusão 1500 amarelo colonial da Kátia, esposa do Geraldo Arruda, que compra e vende Fuscas e outros clássicos. Esse é o segundo "exemplar feminino" que tenho o grande prazer de postar por aqui.
O Fusquinha que se vê nas fotos é, notoriamente bem original. Dá para se notar a conservação da pintura, os frisos com o máximo brilho e a total harmonia entre as peças originais e acessórios de época. O carro conta com diversos cromados que eram acessórios, além do simpático e hoje muito comum retrovisor "raquetinha". A tapeçaria segue o padrão original e se encontra em muito bom estado, assim como o restante do interior, que conserva o painel original com um rádio de época.
Além disso, na tampa do motor foi posto ao lado oposto do emblema original aquele friso (ou emblema) com a escrita "Volkswagen" de forma manuscrita. Outro acessório que é muito comum nos dias de hoje.
O carro fala por si, apreciem a vontade.
Preparem os babadores e protejam os teclados!






Quero agradecer a Miriam por ceder as fotos!
Quer ver seu carro no blog? Me mande um e-mail. 
 

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Um pouco de Copacabana nos anos 70

O Rio de Janeiro continua lindo...
Talvez você tenha lido essa frase até em tom musical. Pois bem, hoje tem um pedacinho do RJ em tempos passados para vocês verem.
Dias atrás me deparei com essa foto sem querer entre os resultados de uma pesquisa no Google. Ao vê-la, logo pensei em um dia postá-la por aqui, afinal é muito gostoso ver essas fotos mais antigas, que mostram um tempo que, em muitos sentidos infelizmente não volta mais.
Essa foto que aparece abaixo do post foi tirada em uma rua de Copacabana, no Rio de Janeiro. Infelizmente eu não sei o nome da rua e tampouco a data da foto, mas estimo que seja no final dos anos 60 ou na década de 70, pois já há um VW 1600 (Ou Zé do Caixão, como queiram) e na sua frente uma TL dos primeiros modelos, possivelmente uma frente alta. Ao observar a foto com atenção, não há como notar a enorme quantidade de Fusquinhas nas ruas, principalmente aqueles que eram "carros de praça", os táxis.
A versatilidade dos Fusquinhas era tão grande que esse carro era utilizado em inúmeras funções: Foi táxi, viatura, carro de aluguel, auto escola, frota das mais diversas empresas e prestadoras de serviços na época e muitas outras tarefas foram atribuídas ao Fusquinha por ter um bom consumo (principalmente para a época) e uma baixo custo de manutenção. Além disso, esta era muito facilitada dada a ótima acessibilidade das peças de manutenção frequente.
Esta foto (ainda que colorida) mostra um tempo onde o mundo era mais colorido, ainda que registrado muitas vezes em preto e branco, diferente de hoje, onde tudo é preto e branco e é registrado de forma colorida.
Veja:

 

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Vídeo: Uma das Kombis mais antigas do Brasil

Se você chegou ao blog por meio desse post, não se esqueça de deixar seu like na página do Facebook (aqui no canto direito da página) e também seguir o blog, fazendo login com a sua conta do Google. Com esses dois cliques você ficará sabendo de todos os novos posts que saem por aqui. Tem coisa nova praticamente todos os dias.
A nossa indústria automobilística nacional ao longo dos anos pôde escrever muitas páginas nos livros da vida de muitos brasileiros. Com toda a certeza, um dos carros que mais tiveram (e ainda tem) esse poder de marcar o cotidiano das pessoas foi o nosso querido e consagrado Fusquinha. Porém, individualizá-lo nesse assunto não seria correto: Muitos carros nacionais que foram sucessos de vendas também tiveram essa oportunidade e claro, a grande maioria desses modelos foram os VW a ar do século passado. Querendo ou não, todo mundo (ou quase todo mundo) já teve uma história com um Fusquinha ou outro VW antigo um dia.
Um dos veículos Air Cooled mais queridos no mundo além do besourinho é, sem dúvidas, a Kombi. Esta simpática perua foi produzida no Brasil por mais de 50 anos, virando mais um veículo "xodó" dos brasileiros, sempre sendo reconhecida pela durabilidade e robustez que tem. Essa relação com as Kombis talvez seja tão comum quanto a do Fusca, pois meu pai mesmo sempre me conta das inúmeras Kombis que via durante a sua infância, nos anos 60.
Sem sombra de dúvidas, essa velha senhora cativou e ainda cativa pessoas de todas as idades, desde a criança que ganha uma em miniatura até o feirante que não troca a perua por nenhum outro carro para fazer feira durante toda a semana. Sim, hoje nós falaremos brevemente da Kombi e, particularmente, do modelo que mais gosto: Os exemplares dos anos 50, 60 e parte da década de 70, as "Corujinhas".
Este vídeo que trago para vocês hoje já foi postado há alguns anos pelo Webmotors, e ele integrou uma série de vídeos falando sobre o carro, isso na época do final de sua produção. O carro mostrado nessas belas imagens é uma Kombi 1200 ano 1958, do início (ou dos primórdios, como queiram) da produção nacional da Kombinha. Anteriormente, haviam somente os modelos importados da Alemanha, absurdamente raros hoje em dia. O número do chassi desse exemplar nos mostra que ela foi, de fato, uma das primeiras unidades produzidas e até agora não há ciência de outro modelo nacional mais antigo.
Todos os detalhes do carro são claramente explicados por seu proprietário, Eduardo Gedrait, também presidente do Sampa Kombi Clube, um dos maiores quando se trata de Kombis. O Eduardo Duartte, que nos cedeu fotos maravilhosas para esse blog e hoje escreve para a página "Fusca, Derivados e outras coisas antigas" também integra este fantástico grupo.
O carro fala por si, assistam ao vídeo e se sintam, ao menos por 6 minutos, no final da década de 50 dentro de uma Kombi impecável. É incrível como um carro pôde seguir tantos anos na produção com pouquíssimas alterações no projeto.
Veja:

 

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Brasília 1975 - Roberto Quintanilha

Por mais que esse blog se intitule e seja muito focado em falar de Fuscas, é impossível se falar de Fuscas sem citar todos os VW a ar, veículos fantásticos produzidos nas décadas de 50 até os anos 2000, com a Kombi. Hoje tem mais um "primo" do Fusquinha a ser mostrado por aqui.
Nos anos 70, a indústria automobilística nacional já estava muito forte e com diversas montadoras instaladas por aqui. Essa época ficou marcada por trazer carros ao Brasil com motores menores em relação a maioria dos carros produzidos na época. Nos anos 60, com exceção dos Fusquinhas, Kombis e dos DKW Vemag, quase todos os carros tinham motores enormes, tendência que foi seguida nas décadas seguintes, porém aliada aos carros compactos e ainda um pouco afetada por causa da crise do petróleo.
Diante dessa mudança de opinião do consumidor brasileiro de carros, as montadoras tiveram de investir em carros menores e mais econômicos: A Ford lançou o Corcel, a GM o Chevette, no final da década teríamos o Fiat 147 e alguns outros modelos. Já a VW já tinha uma solução acertada e que vendia muito: O Fusca. Porém, a montadora para trazer um modelo um pouco mais similar (ao menos na composição das linhas e do design de maneira geral) ao que as concorrentes traziam a época teve de ampliar sua gama de modelos, com o TL, a Variant, o VW 1600 e a Brasília, carro que vamos falar um pouquinho hoje.
A Brasília foi um carro que fez muito sucesso nos anos 70, ele era uma alternativa para quem não queria ou poderia pagar mais do que por um Fusquinha. O carro tem todo o conjunto mecânico do Fusca (motor, câmbio, suspensão, etc) porém com um maior espaço, um porta-malas muito maior e uma área envidraçada enorme se comparada com a do Fusca, por exemplo. Esse carro foi, com certeza, alguma das inúmeras vertentes que levaram praticamente todas as montadoras hoje em dia para desenvolverem carros compactos principalmente para uso urbano. Sem sombra de dúvidas, foi um carro muito a frente de seu tempo, dado o seu acerto no projeto.
Esta Brasília 1975 branca que aparece nas fotos pertence ao Roberto Quintanilha. Como vocês podem notar, dificilmente uma Brasília aparece por aqui e hoje estamos tendo a oportunidade de mostrar esse belo exemplar para vocês. Essa joia pertence ao Roberto mas não é o primeiro exemplar VW a ar que ele possui: Ele já teve um belo Fusca 1200 e seu pai ainda tem um Fuscão 1500, ou seja, a paixão por esses clássicos está na família.
O exemplar em questão tem um alto nível de originalidade. O Roberto chegou a comentar comigo que adquiriu recentemente um par de lentes para os faróis originais e fará a troca para que ele esteja caracterizado de modo que saiu da fábrica. Além disso, o carro conta com batentes nos parachoques (eu particularmente acho lindo, principalmente quando instalados nos Fuscas dos anos 70) e com um bagageiro de teto, acessório muito comum nos anos 70 e 80, principalmente com a galera surfista que descia para o litoral com seus VW a ar com as pranchas em cima aos finais de semana. Este exemplar na questão mecânica conta com um motor 1600 com carburação simples, o que dá um ótimo desempenho e dirigibilidade ao carrinho.
É um carro muito íntegro e original, as fotos falam por si e vão além de qualquer descrição.
Preparem os babadores e protejam os teclados!








Quero agradecer ao Roberto por ceder as fotos!
Quer ver seu carro aqui no blog? Me mande um e-mail.