Ignição eletrônica no distribuidor original

sábado, 5 de agosto de 2017

Fusca 1970 do Sr. Celso: Um companheiro de mais de 40 anos

Acredito eu que todo mundo que curte carros sempre vive fotografando na mente os automóveis que gosta e que estão sempre presentes em nosso cotidiano. Pois bem, o post de hoje é reflexo de muitos meses (com certeza mais de um ano) observando um carrinho sempre estacionado no mesmo lugar e, em virtude da correria que a gente vive, nunca poder parar para ver o carrinho com mais atenção e tirar as fotos que integram o post de hoje. Se você já está me dando a honra da visita, não deixe de dar aquele like bacana na página do Facebook e de seguir o blog também. Desta maneira, você fica sabendo de tudo o que rola aqui no blog, visto que sempre há um post novo todos os dias. Os botões de curtir e seguir estão aqui a sua direita, bem rápidos e fáceis. Para seguir o blog é necessária apenas uma conta do Google, coisa que todo mundo tem hoje em dia. Além disso, a sua direita também há um botão para que você possa se inscrever em meu canal do Youtube, onde muitas novidades aparecerão em um futuro muito breve para somar com alguns vídeos que lá já existem. Clicando nesses botões e dando essa forcinha, você está prestigiando o blog de uma das melhores maneiras possíveis para que ele continue crescendo e mais pessoas possam conhecer todo o conteúdo que é postado aqui para todos aqueles que, assim como eu, são apaixonados pelo fantástico mundo do antigomobilismo com admiração pelo incrível universo dos Volkswagen refrigerados a ar.
Quem me conhece ou até mesmo conversa mais comigo a respeito de Fuscas, sabe que há alguns bons meses eu estou procurando um para comprar. No entanto, para mim não importa quando esse carro chegará ou aparecerá, mas o importante é que seja o carro certo, aquele que eu bata o olho e me identifique. Confesso a vocês que nesses meses de procura já vi alguns. Uns bons, outros mais ou menos, e outros que, cá para nós, eu nem precisaria ter visto. Por esse motivo, todas as vezes que eu vejo um Fusquinha estacionado como o que aparece no post de hoje, tento perguntar de maneira bastante discreta se o proprietário o vende. Logicamente a maioria das respostas está no "não", mas mesmo assim é sempre muito sadio admirar carros como esses.
Pois bem, o carro que aparece nesse post teve as suas fotos tiradas neste sábado pela manhã. Mas eu não fui até onde esse carro está por acaso, mas sim para cumprir um compromisso que tinha comigo mesmo há meses de ir ver esse Fusca. No início dessa semana eu comecei o quarto semestre de minha faculdade e, antes de ingressar no curso, já passava na Avenida cuja a rua onde está esse Fusca é travessa e já tinha notado a sua presença. Sempre no mesmo local, estacionado do mesmo jeito. No decorrer desses meses eu sempre ficava com o pensamento "Um dia vou ver mais de perto aquele Fusca bege", mas ou eu estava de ônibus ou passando de carro cheio de pressa. Ao saber que tinha um compromisso logo cedinho neste sábado, resolvi que na volta deste passaria para conhecer o carro mais de perto. Há alguns dias atrás eu vi que o Fusquinha não estava mais lá, mas depois de uns três dias a minha esperança voltou quando o vi novamente no mesmo cantinho.
Ao chegar na rua onde esse Fusca sempre está, tratei logo de tentar descobrir quem era seu proprietário. Para minha sorte, havia uma moça na rua que soube me informar onde o proprietário morava que, por sinal, era bem de frente onde o carro estava. Antes de chamar na porta do imóvel, dei uma olhada rápida no carrinho e vi que se tratava de um modelo entre 1967/1968 e 1970, pela cor bege claro e o vidro traseiro maior.
Atravessando a rua, logo tratei de chamar o dono e, depois de alguns minutos, um senhor abre a porta e atende meu pai e eu. Ao perguntarmos se o Fusca pertencia a ele, depois da resposta logo foi dita a frase "mas eu não me interesso em vender". Aí eu disse que tinha um blog e queria fotografar o carro, o que fez o Sr. Celso logo vir até o portão e contar um pouco da história do carrinho.
A pessoa que me atendeu assim que chamei foi o Sr. Celso. Ele comprou esse Fusca 1970 primeira série que aparece nas fotos há, aproximadamente, 40 anos no ABC paulista, onde residia na época. Nestes anos passados, o carro foi emplacado em algumas cidades do interior de São Paulo até o emplacamento cinza em Sorocaba, onde se encontra até hoje. Aliás, as placas dele ainda são de 1998.  Durante esse tempo, o Sr. Celso trabalhou com o carrinho e fez várias viagens, como algumas ao interior de Minas Gerais. Hoje em dia ele me disse que sai no máximo uma vez por semana para ir ao mercado ou alguma coisa do gênero. 
Como vocês podem notar, esse é o típico Fusca que foi bastante usado durante sua vida. A pintura tem várias marcas do tempo que evidenciam sua idade. As peças cromadas em algum dia foram pintadas de preto, mas o carro conserva várias peças originais, como os bancos baixos (que não aparecem muito bem na foto do interior). Além disso, o carro conta com os famosos faróis "tremendão" de época e alguns outros acessórios, como um volante pequeno atrelado ao painel que recebeu um revestimento preto bastante parecido com o dos Fuscas dos anos 70. Como aparecem em uma das fotos, ainda está colado o famoso comprovante de licenciamento do ano de 1997 e também um selo de troca de óleo da Cacel que deve ter, no mínimo, a mesma idade do selo. Um outro ponto bacana é que como em qualquer carro que precisava rodar frequentemente, este Fusca recebeu vários reparos na carroceria e em acabamentos feito de maneira objetiva, pensando apenas na funcionalidade da coisa.
Esse carro retrata exatamente como ainda é a maioria dos Fusquinhas: Carros com marcas do tempo que evidenciam o quanto já contribuíram em suas vidas de automóvel.
Veja:









7 comentários:

  1. Fusca sempre foi um carro valente, de fibra! Parabéns amigo Jordan pela matéria 👍👍

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    1. Sem dúvidas, meu amigo! É a prova de que um carro pode ser e muito durável!

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  2. Esse está pronto pra ser um rat, não precisa de mais nada...

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    1. E essa é a essência de um rat, pintura desgastada pelo tempo, não pela lixadeira.

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    2. Esse é um Fusca fácil de virar rat como também não é difícil "levantá-lo" para um padrão original.

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