Ignição eletrônica no distribuidor original

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Um pouco da sonorização nos automóveis no século passado

Se você que está lendo esse post anda no carro todos os dias, com certeza vai se identificar um pouco com um hábito que eu particularmente tenho há muitos anos. Assim que entro no carro e dou partida, umas das primeiras coisas que faço é ligar o som. Independente de ser uma espécie de companhia, entretenimento ou apenas para nos disponibilizar uma música ambiente, o som automotivo já nos é familiar e "parceiro" há muito tempo.
Muitas pessoas que simplesmente ligam o seu aparelho (ou que dão partida no carro e o som liga automaticamente) muitas vezes não pararam para pensar quais foram os primórdios daquele acessório que equipa seu carro. Hoje, quero trazer a vocês um pedacinho do passado desse universo.
Hoje quando se fala de som automotivo, a primeira coisa que nos vem à cabeça são os CD Players com entradas USB, SD e auxiliar, DVDs retráteis, e até mesmo as fantásticas centrais multimídia que interagem com o dono e com o carro, que tem diversas funções para o auxílio na condução. Mas, como era isso há pelo menos quarenta anos?
Pois bem, nos anos 60, 70 e 80 não haviam nem CD Players. Naquela época, os rádios eram super simples não somente no seu funcionamento como nas suas funções. Nos mais convencionais, só havia um botão para se ligar e desligar, alternância de volume e dial e só. Com o tempo, os modelos foram ganhando as funções de captação de sinal AM e FM (antes a grande maioria só pegava AM) e um reprodutor de fitas, coisa para quem tinha dinheiro na época. Ter um Toca Fitas TKR nos anos 70, por exemplo, era como ter uma Central Multimídia completaça hoje.
Além disso, haviam os rádios muito finos, como os modelos Becker (que equiparam diversos modelos de Mercedes, por exemplo), e àqueles que tinham uma segurança a mais, como os famosos "toca fitas de gaveta", removíveis dada a sua fixação ser feita apenas por encaixes.
Naquela época, praticamente não haviam módulos de som, e sim os equalizadores. Naqueles tempos, ter um rádio AM/FM com um amplificador Tojo, por exemplo, também era algo bem caro. Aliás, falando em amplificador, esses dias eu ganhei do meu pai um de presente, dos anos 80, sem uso. Ainda na caixa. É um modelo japonês que merece um post só pra ele. Com certeza estará guardado para o uso no meu futuro clássico.
Para ilustrar essa breve descrição da sonorização antiga dos carros, trago para vocês uma propaganda da Motoradio, que era uma fabricante de rádios automotivos, mostrando um de seus lançamentos. Isso provavelmente nos anos 70.
Não podemos deixar que, ainda que todos os novos modelos de rádio (que a cada dia me agradam mais) nos tirem a vontade de ouvir algo que com certeza é uma das maiores fontes de imaginação possíveis: As emissoras de rádio.
Coloque uma trilha sonora no PC de sua escolha e aprecie as nostálgicas propagandas!
Veja:

 

3 comentários:

  1. Hoje em dia a Motobras (atual nome da Motorádio) infelizmente não fabrica mais som para a linha automotiva, porém, na internet ainda é possível achar alguns Motobrás com entrada auxiliar para plugar com um cabo P2 um MP3 ou um Ipod e com a vantagem de ter uma qualidade superior aos Powerpack com entrada USB e nem ser caro como os Retrosound, não é um produto novo, mas o preço também é convidativo.

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    1. É uma pena que não fabriquem mais. Seria uma grande concorrente das atuais marcas...

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  2. Sem dúvids, Motorádio faz parte até hoje da vida de muitos Fusqueiros.

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