Ignição eletrônica no distribuidor original

sábado, 27 de agosto de 2016

Um Fusquinha envenenado com pinta de comportado

Pois bem, ontem eu já estava com a pretensão de postar esse vídeo fantástico por aqui, mas como não tive condições de escrever por aqui ontem, trago hoje esse belo projeto realizado com muito capricho.
Talvez você já tenha se deparado com esse vídeo em algum lugar na internet. Ele foi produzido e veiculado pela conceituada revista FullPower, que trata sobre veículos com uma preparação voltada à perfomance. Esta revista, desde seu início, sempre deu ênfase aos clássicos que receberam upgrades para ficarem um pouco mais "espertos" no seu desempenho. Em cada reportagem é expressada, de uma maneira ou de outra, a "receita de bolo" que o carro tem para obter uma melhor performance, o que não é diferente nesse vídeo que trago para vocês hoje.
Nos dias de hoje, restaurar ou montar um carro antigo é uma missão que dispõe de diversos caminhos que podem ser seguidos. Alguns vão fazendo o carro aos poucos, e desmontam o carro até onde julgam necessário para que este fique bom, outros já preferem desmontar o carro peça a peça e "reconstruí-lo" de modo que o dono saiba exatamente como seu carro está parafuso a parafuso. O dono desse Fusquinha, assim como diversos outros que já apareceram aqui no blog, escolheu essa última alternativa.
O Fusca que aparece no vídeo é um exemplar branco, ano 1966. Mas não vá imaginando que é um modelo todo original e que ainda mantém um motor 1200 (motor que eu já disse aqui diversas vezes que eu adoro). Esse carrinho foi montado do zero, com suspensão e freios preparados (a disco, inclusive), para que este tivesse a melhor segurança possível (e cabível) no projeto. O motor é um de 1900cc, onde o torque foi a prioridade, onde a escolha foi por um comando que tornasse o motor forte em baixas rotações. Para a alimentação, foi escolhida uma injeção eletrônica com corpo duplo. Todo esse motor é muito bem aproveitado com um câmbio 8x31, relação utilizada nos câmbios atrelados aos motores 1600 e ao SP2. Em virtude desse motor ser maior, o condutor pode ter uma leve impressão que o câmbio parece ser mais curto do que quando acoplado à um 1600, visto que a tendência é este 1900 subir de giro muito mais rápido.
Outro detalhe interessante foi a "modernização" do projeto, onde o carro ganhou diversos acessórios, dentre eles um ar condicionado, este que foi um dos maiores motivos pelo qual o torque foi prioridade nesse conjunto mecânico.
Embora eu adore carros originais, esse exemplar é um sonho.
Veja:

 

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