Ignição eletrônica no distribuidor original

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

5 anos de blog! Uma Kombi, duas mulheres e muitas paisagens

Pois bem, chegou um dia muito especial na história desse blog. Sinceramente, nem eu imaginava que poderíamos chegar até aqui. Se você já está me dando a honra da visita, não deixe de dar aquele like bacana na página do Facebook e de seguir o blog também. Desta maneira, você fica sabendo de tudo o que rola aqui no blog, visto que tem post novo todos os dias. Com certeza essa é uma das melhores maneiras de você prestigiar o blog. Os dois cliques estão aqui a sua direita.
Hoje é dia 20 de dezembro de 2016. Nessa data, há exatos cinco anos, eu estava criando esse blog com o propósito de falar sobre VW a ar e antigomobilismo e, quando possível, fazer a fusão desse assunto com uma boa música. No decorrer desse tempo, tive o prazer de escrever mais de 500 posts (e que venham mais 500, mais 1000, mais 10000, quantos eu puder) que, de alguma maneira, pôde chegar aos olhos de vocês. Nesses cinco anos, o blog ficou parado e, admito, até um pouco abandonado por pelo menos metade desse tempo, até o momento que eu me vi na necessidade de voltar a postar e de estar mais próximo desse universo tão bacana que é o dos automóveis. Há mais ou menos um ano é que voltei a postar com mais frequência, e para minha surpresa o retorno para com os posts cresceu de uma maneira que eu também não imaginava. Naquela ocasião que "reativei" o blog, nosso contador de visitas marcava 69.000 acessos. Hoje, estamos bem próximos aos 150.000, ou seja, em um ano o número mais do que dobrou. É claro, eu serei eternamente grato a todos que acessam, que seguem, que deixam o like, que compartilham, que mandam contribuições e que de alguma maneira tem alguma ligação positiva com esse blog. Sem vocês, esta página não estaria aniversariando hoje.
Durante cinco anos, esse blog me ajudou a rodar por muitos quilômetros na estrada do conhecimento em mecânica, carros antigos e também na estrada das amizades. Para que esse dia pudesse ter um post à altura, trago a história de duas mulheres que estão na estrada à bordo de um VW a ar.
Essa matéria que aparece ao final do post foi publicada há alguns dias atrás na Folha de São Paulo (cuja fonte, como de costume, está ao final desse post) e eu "a guardei" para hoje. Quem me enviou o link dela pelo Skype foi o meu pai, que como digo sempre, é uma das pessoas que mais contribuem com esse blog. Ingrid e Huened são duas moças que estão viajando até o México de Kombi. Elas estão há oito meses na estrada e durante esses milhares de quilômetros já rodados já tiveram a oportunidade de conhecer muitas pessoas interessantes e coisas diferentes. Eu já cheguei a postar aqui vários viajantes de Kombi e, com certeza já está mais do que provado que esse tipo de aventura é muito bacana, mas duas mulheres certamente é a primeira vez.
A matéria é muito bacana. Ela começa com a descrição e ao final vão as fotos com as respectivas legendas.
Veja:

Há 8 meses na estrada, irmãs viajam em Kombi rumo ao México

Por Carolina Muniz - 12/12/2016 as 16:14.

Duas irmãs, uma Kombi e milhares de quilômetros pela frente. Há quase oito meses, Ingrid, 30, e Huened Coelho, 24, deixaram Curitiba e partiram para a viagem dos seus sonhos, rumo ao México.
"O que nos motivou foi o desejo de ver o mundo com os próprios olhos. Nosso anseio não era de um pequeno passeio de férias, mas de uma experiência única, baseada em vivência, apropriação de culturas, autoconhecimento, quebra de preconceitos e de medos", conta Ingrid.
A bordo de Lucy, uma Kombi Clipper 1996, já percorreram o litoral paulista, Paraty (RJ) e cidades mineiras, como Ouro Preto, Passa Quatro e São Thomé das Letras. Há dois meses, estão em Belo Horizonte para refazer o caixa e, assim, dar continuidade à viagem.
O dinheiro que juntaram nos dez meses que antecederam a saída de Curitiba, onde moravam, serviu para comprar e adaptar a Kombi –o que custou cerca de R$ 11 mil. Com o que restou, conseguiram viajar por seis meses, a um gasto mensal de R$ 800 cada uma.
Por onde passam, pegam no batente: vendem doces e trabalham como garçonetes em festas, bares e restaurantes. "Também já fizemos faxina. Não temos muita frescura com relação a isso", diz Huened.

LUCY NA ESTRADA
No início, Lucy não estava nos planos das irmãs Coelho. Primeiro, elas pensavam em sair apenas com as mochilas nas costas. Depois, cogitaram usar duas motos.
"Estudamos vários meios de gastar o menos possível", afirma Ingrid. "No fim, optamos pela Kombi, por ser um carro barato, de fácil manutenção, e, o melhor de tudo, funcionar como uma 'casa'."
Lucy –uma homenagem à música "Lucy in the Sky With Diamonds", dos Beatles– tem banco que vira cama de casal, cortinas estampadas, guardadores nas portas e bagageiro com escada. Carrega ainda mesa portátil, fogareiro a álcool, utensílios de cozinha e barraca de acampar.
"Gostaríamos de ter outras adaptações que facilitariam nossa vida na estrada, mas, como nosso orçamento é enxuto, o desapego foi maior, e optamos pelo estritamente básico", conta Ingrid.
Na maioria dos lugares, as duas dormem dentro da Kombi – só de vez em quando fazem "couchsurfing" (hospedam-se na casa de moradores locais). Para tomar banho, usam postos de gasolinas e casas de amigos que fazem pelo caminho. Quando não há outra opção, tomam um "banho de gato" mesmo, com baldes, panos e lenços umedecidos.
Preocupadas com a segurança, procuram estacionar perto de postos policiais ou locais que sejam monitorados por câmeras. Nem sempre funciona. Em Belo Horizonte, foram assaltadas e, em Paraty e São Thomé das Letras, sofreram tentativas de roubo.
Mesmo assim, não pensam em desistir. "Já sabemos que estamos sujeitas a isso a qualquer momento da viagem, mas nos serviu de experiência pra tentarmos nos precaver mais", diz Huened.

MACHISMO
Segundo elas, o fato de serem mulheres, ao mesmo tempo, ajuda e atrapalha a seguirem na estrada. "A sociedade nos coloca como mais frágeis, o que faz com que as pessoas queiram nos proteger e ajudar", conta Huened.
"Também passamos por situações de machismo e assédio. Temos que ouvir ironias e piadinhas sobre mecânica, direção e até mesmo em relação à nossa vida sexual na viagem."
Com a experiência própria, Ingrid e Huened querem mostrar que não existe sexo frágil. Para relatar suas histórias, criaram uma página no Facebook, que conta com mais de 16 mil curtidas.
Depois de Belo Horizonte, as irmãs pretendem ir para Diamantina (MG), costear todo o litoral do Nordeste até São Luís do Maranhão, cruzar o Amazonas e sair do país pelo Acre. A ideia é passar ainda por Peru, Equador e Colômbia e atravessar o canal do Panamá para percorrer a América Central até a Cidade do México –não quiseram ir adiante para evitar a burocracia de entrada nos Estados Unidos.
Não há um tempo limite para a conclusão da viagem, mas elas esperam chegar à capital mexicana em dois anos. A volta ainda não foi traçada.
"Existem vários motivos pelos quais as pessoas têm esse sonho, mas não o realizam. Para quem quer viajar com pouca grana, é preciso desapego, coragem e muita vontade. Medos, todos temos, inclusive nós", afirma Ingrid. 

Ingrid e Huened na trilha para a Pedra da Mina, em Passa Quatro (MG).

Lucy, a Kombi de Ingrid e Huened, na praia do Pontal, em Paraty (RJ).

Jantar em frente à Kombi em Passa Quatro (MG).

Huened na saída de São Thomé das Letras (MG).

Chachoeira das Borboletas, em São Thomé das Letras (MG).

Cama montada dentro da Lucy, Kombi de Ingrid e Huened.

Vista de cima da praia do Bonete, em Ilhabela (SP).

Ingrid e Huened vendendo cookies em Paraty (RJ).

Huened e Ingrid na serra da Mantiqueira (MG).

Ingrid e Huened dentro da Lucy em um posto de gasolina em Cunha (SP).

Fonte: Clique aqui!

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