Ignição eletrônica no distribuidor original

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Uma Brasília rara e espetacular

É, se você acessa o blog sempre deve saber que já fazia um bom tempo que uma Brasília não aparecia por aqui. Pois bem, esse modelo mais do que importante para a nossa indústria automobilística está aparecendo mais uma vez muito bem representada por um exemplar fantástico. Se você já está me dando a honra da visita, não deixe de dar aquele like bacana na página do Facebook e de seguir o blog também. Desta maneira, você fica sabendo de tudo o que rola aqui no blog, visto que sempre tem um post novo todo dia. Os botões de curtir e seguir estão aqui a sua direita, rápidos e fáceis. Com esses dois cliques, tenha a certeza que você está prestigiando o blog de uma das melhores maneiras possíveis.
Quando eu falo (e já disse várias vezes aqui) que o blog é sobre VW a ar, é exatamente por esse motivo, por esses carros, por essas jóias. O projeto de Ferdinand Porsche foi tão versátil que a plataforma do Fusca fez com que aparecessem diversos modelos com a mesma confiabilidade.
A Brasília, como disse no primeiro parágrafo, é um modelo muito importante para a indústria automobilística nacional. Nos anos 70, a VW tinha o desafio de desenvolver um carro tão confiável quanto o Fusca com um pouco mais de espaço interno e algumas outras vantagens que atraíssem pessoas que poderiam comprar carros dos concorrentes. Assim nasceu a Brasília, um carro com todo o conjunto mecânico VW a ar, freios a disco, uma área envidraçada invejável para muitos carros (inclusive para o nosso querido Fusquinha), um porta-malas muito generoso além de toda a simplicidade que circundava a manutenção.
O vídeo que aparece ao final do post foi publicado pelo André Grigorevski. Nele, aparece uma belíssima Brasília LS ano 1980. Mas ela não é uma Brasília comum como a grande maioria que vemos até hoje nas ruas: Esta Brasília é um raríssimo exemplar quatro portas. Nos anos 60, 70 e em boa parte dos anos 80 as pessoas tinham uma certa rejeição aos modelos com quatro portas. Por esse motivo, a grande maioria dos modelos nacionais eram duas portas. Com o passar dos anos, essa cultura foi mudando e os carros com quatro portas foram tomando conta do mercado.
A Brasília não foi o único modelo que se tornou raríssimo com quatro portas: O Chevette, por exemplo, teve versões com quatro portas que raramente se vê na rua, o Del Rey, ainda que mais popular, também teve muito mais unidades duas portas, os Passat, principalmente nos primeiros modelos e muitos outros carros acabaram praticamente sendo extintos em virtude da preferência dos consumidores.
O exemplar do vídeo é muito original e com certeza vale a pena conferir.
Veja:

7 comentários:

  1. O que estou achando estranho é que já tinha ouvido falar que as Brasílias 4 portas só tinham saído mesmo na versão básica e agora surge essa ai versão LS e ainda por cima monocromática, mas ao mesmo tempo, pelo menos assim pelo vídeo, o painel não está com cara de que foi modificado, assim como o resto do acabamento interno, realmente esquisito...

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    1. Eu sei que saíram Brasílias monocromáticas na mesma época na versão comum, com duas portas. Acredito eu que não havia nenhum impedimento de uma quatro portas sair assim da fábrica. De qualquer maneira, eu também não me lembro de nenhuma LS quatro portas antes. O conjunto ficou muito harmônico.

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    2. Vai ver que esse foi mais um daqueles casos em que a Volks abriu exceção para algum cliente que pagou a mais, pois segundo o que já ouvi falar, até meados da década de 90, a Volks não trabalhava de forma 100% "fechada", logo, podia ocorrer de ter Gol CL com ar e direção, sendo que esses itens para esse modelo não constavam nem como opcionais, porém naquela época, pagando bem, que mal tinha??

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    3. E esse tipo de coisa não acontecia só na VW não...outras montadoras também fizeram isso por muito tempo.

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    4. Sim, num encontro de antigos que tinha aqui perto de casa, um senhor apareceu com uma Chevy 500 com câmbio automático, eu perguntei para ele sobre a origem dela e ele disse que nem na GM a Chevy dele constava.

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    5. Chevy com câmbio automático? Nem imaginava que existisse. Possivelmente foi encomenda.

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    6. Pois é... depois dessa nunca mais vi outra igual.

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