Ignição eletrônica no distribuidor original

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Fiat Toro e Renault Duster Oroch travam o duelo das picapes excêntricas

Hoje essa matéria foi publicada no Carsale e eu achei bem interessante postar por aqui. No antigo blog, eu geralmente postava matérias assim de sites conceituados sobre automobilismo, e penso que chegou a hora de postar esse tipo de informação aqui também. Embora o blog seja sobre nossos clássicos antigos, é muito válido nos inteirarmos sobre as novidades que aparecem no mundo automotivo e principalmente aquilo que vem integrar a nossa indústria automobilística nacional.
Quanto a gosto, realmente, o design das duas é bem "duvidoso", idem aos preços. Mas a matéria está aí para que cada um extraia da forma mais conveniente pra si sua opinião.

Fiat Toro e Renault Duster Oroch travam o duelo das picapes excêntricas 

 


Quem procurava por uma picape para lazer ou trabalho tinha à disposição apenas os modelos de porte pequeno derivados de carros de passeio ou médio com cabine e caçamba montados sobre chassi. Os primeiros são práticos na cidade, mas possuem espaço bastante limitado para passageiros, enquanto os do outro segmento são robustos e espaçosos, porém, desajeitados no uso urbano.
Para quem deseja fugir desse dilema, o mercado brasileiro apresenta uma solução: uma categoria de picapes de porte intermediário, capazes de transportar cinco passageiros sem aperto e com capacidade de carga próxima da encontrada nos modelos médios. Esse segmento foi inaugurado no final do ano passado pela Renault Duster Oroch, que acaba de ganhar uma rival, a Fiat Toro.


























SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS
Além dos nomes que remetem a bovinos (Oroch é uma estilização de auroque, uma espécie de boi extinta no século XVII), as duas picapes têm em comum a utilização de versões modificadas de plataformas de SUVs. A Renault, como o próprio nome já entrega, é construída sobre a base do Duster, enquanto a Fiat é montada sobre parte da arquitetura do Jeep Renegade.
As picapes também compartilham os conjuntos mecânicos com os utilitários esportivos. A Renault é oferecida com as motorizações flex do Duster: 1.6 de 110/115 cv de potência e 15,1/15,9 kgfm de torque e 2.0 de 143/148 cv e 20,2/20,9 kgfm (gasolina/etanol), com câmbio manual de cinco e seis marchas respectivamente. Mas a Renault já adiantou que uma caixa automática e um sistema de tração 4×4 serão lançados ainda este ano para incrementar a gama da Oroch.


Já a Toro leva sob o capô o motor e.TorQ de 1.8 litro (presente no Renegade e em outros modelos da Fiat), recalibrado para gerar 135/139 cv e 18,8 e 19,3 kgfm (gasolina/etanol). Esse propulsor está conectado a uma transmissão automática de seis marchas. A Toro conta ainda com uma motorização turbodiesel de 170 cv e 35,7 kgfm, disponível com uma caixa manual de seis velocidades (4×2 ou 4×4) ou automática de nove velocidades (sempre 4×4).
A BRIGA É BOA
Embora a picape da Renault ainda não tenha uma variante com câmbio automático, neste comparativo levamos em consideração o preço inicial acima dos R$ 70 mil e a motorização bicombustível para confrontá-la com o modelo da Fiat. Sendo assim, a versão topo de gama da Duster Oroch, a Dynamique 2.0 (parte de R$ 72.400) enfrenta a configuração de entrada da Toro, a Freedom 1.8 A/T (oferecida por R$ 76.500).


Ambas são equipadas com os obrigatórios airbags frontais e freios com ABS (antitravamento), além de encostos de cabeça e cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes do banco traseiro, ar-condicionado, computador de bordo, sensor de estacionamento traseiro, vidros e travas com acionamento elétrico nas quatro portas, volante com regulagem de altura (a Toro conta ainda com ajuste de profundidade), tomada 12 Volts e piloto automático.
Em termos de segurança, a Toro leva vantagem por sair de fábrica com controles eletrônicos de estabilidade e tração e assistente de partida em rampas – itens que a Renault não oferece nem como opcional. Além disso, a picape da Fiat conta com direção elétrica ante a de assistência hidráulica da rival. Por outro lado, a Duster Oroch Dynamique 2.0 é equipada com rodas de liga leve de 16 polegadas (a Toro Freedom é calçada por rodas de aço), pneus de uso misto, faróis de neblina e uma central multimídia com GPS e tela sensível ao toque mais completa que o rádio Connect da rival. No entanto, os equipamentos de conectividade de ambas são dotados de Bluetooth e entradas AUX e USB.


A Toro que aparece nas fotos deste comparativo conta ainda com uma série de opcionais – rodas de liga leve de 16 polegadas (R$ 1.560), teto solar elétrico (R$ 3.630) e pacotes Pleasure 1 (R$ 1.970) e Pleasure 2 (R$ 1.660), que adicionam itens estéticos e de conveniência – que elevam o seu preço a R$ 85.320.
Enquanto a Duster Oroch herdou a aparência mais rústica do SUV Duster, a Toro ostenta um visual mais futurista. A picape da Fiat chama a atenção, principalmente, pelo conjunto óptico frontal dividido em quatro elementos e pela grade em formato de boca. O modelo também é mais imponente que o concorrente por ser superior nas medidas (confira na ficha técnica abaixo): são 4,91 metros de comprimento contra 4,69 m da Duster Oroch; 2,99 m de distância entre-eixos ante 2,82 m.


Essa vantagem nas dimensões pode fazer a diferença na hora de transportar cargas maiores, pois a caçamba da Toro tem capacidade de 820 litros, enquanto a da Duster Oroch leva 683 litros, de acordo com os dados das fabricantes. Mas as duas picapes têm capacidade de carga útil de 650 quilos (as versões a diesel da Toro levam até uma tonelada).

Ao volante da Toro ou da Oroch o motorista se benefica de uma posição de guiar elevada, que favorece a visibilidade, típica das picapes e dos utilitários esportivos.

Por outro lado, a dirigibilidade da dupla não se parece com a de uma picape. E isso é bom. As estreantes são equipadas com suspensões independentes nas quatro rodas – dianteira do tipo McPherson e traseira multilink -, que tratam bem os ocupantes, garantindo um rodar confortável, sem pulos ou sacolejos excessivos, como acontece com a maioria das picapes. Além disso, a adoção desses conjuntos de suspensão garante estabilidade elogiável nas curvas para ambas, embora sejam veículos com centro de gravidade mais elevado.

Na hora de realizar uma manobra, a picape da Fiat pode ser mais desajeitada devido ao seu porte mais avantajado, mas a direção elétrica facilita a tarefa, enquanto que ao volante da Oroch, dotada de sistema hidráulico, é necessário um pouco mais de esforço.

Quando o assunto é a aceleração, porém, a Oroch sai na frente já que é mais leve (1.356 kg, ou seja, 273 kg a menos que a rival) e equipada com um motor mais potente que o da Toro (1.619 kg). De acordo com a Renault, a picape leva 10,6/9,7 segundos para ir de 0 a 100 km/h e chega aos 178/186 km/h de velocidade máxima. Já o modelo da Fiat precisa de 12,2/12,8 segundos para atingir os 100 km/h e tem velocidade final de 172/175 km/h (gasolina/etanol).


Se no visual externo as duas picapes exibem propostas distintas, no interior da cabine as diferenças de estilo ficam ainda mais evidentes. Mesmo a Fiat Toro sendo mais simples que o irmão Renegade em termos de acabamento, o interior conta materiais de qualidade superior e soluções voltadas para garantir melhor ergonomia. Já a Oroch traz do utilitário Duster alguns vacilos nesse sentido, como o botão de controle dos retrovisores externos, localizado sob a alavanca do freio de mão e alça que regula a altura do banco do motorista situada em um estreito vão entre o assento do banco e o painel da porta. Além disso, a tela da central multimídia força o motorista a desviar o olhar para baixo.
Fiat Toro e Renault Duster Oroch, embora tenham propostas diferentes de estilo e algumas características distintas, buscam conquistar o mesmo consumidor: aquele que busca um veículo com dirigibilidade próxima a de um carro de passeio, o conforto de um utilitário esportivo e a versatilidade de uma picape. Os dois únicos players do recém-descoberto segmento brasileiro de Picape Utilitária Esportiva têm todos os elementos para conquistar não só os compradores das versões topo de linha das picapes pequenas (como Fiat Strada e Volkswagen Saveiro) como também atrair donos de carros de outros segmentos. E se a moda pegar por aqui, é possível que novas picapes com alma de SUV apareçam em breve. Apostas?

Fonte: Clique aqui! 

Para quem gosta de números, após o final da matéria, no próprio site do Carsale há um comparativo entre as fichas técnicas. Boa leitura!
 










 

Um comentário:

  1. Na boa... eu não sou aquele fã xiita de carros antigos que é radicalmente contra carros modernos, mas eu não pagaria quase "80 mil chinelos" por nenhuma dessas picapes nem se eu tivesse, uma é derivada de um utilitário esportivo da Dacia romena que é vendido somente aqui no "reino da bananolândia" como Renault no maior 171 da paróquia (que brasileiro, só para variar engole) por um preço absurdo, o outro é uma coisa horrenda feia pra ca#alho que parece um ser que está fazendo força pra c#gar e ambas tem motores apenas suficientes para "empurrar" o carro e nada mais além do que isso. Como eu disse antes, existem carros de hoje em dia que eu gosto, mas essas duas picapes, definitivamente não dá pra engolir.

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