Quanto a gosto, realmente, o design das duas é bem "duvidoso", idem aos preços. Mas a matéria está aí para que cada um extraia da forma mais conveniente pra si sua opinião.
Fiat Toro e Renault Duster Oroch travam o duelo das picapes excêntricas
Para quem deseja fugir desse dilema, o mercado brasileiro apresenta uma solução: uma categoria de picapes de porte intermediário, capazes de transportar cinco passageiros sem aperto e com capacidade de carga próxima da encontrada nos modelos médios. Esse segmento foi inaugurado no final do ano passado pela Renault Duster Oroch, que acaba de ganhar uma rival, a Fiat Toro.
Além dos nomes que remetem a bovinos (Oroch é uma estilização de auroque, uma espécie de boi extinta no século XVII), as duas picapes têm em comum a utilização de versões modificadas de plataformas de SUVs. A Renault, como o próprio nome já entrega, é construída sobre a base do Duster, enquanto a Fiat é montada sobre parte da arquitetura do Jeep Renegade.
As picapes também compartilham os conjuntos mecânicos com os utilitários esportivos. A Renault é oferecida com as motorizações flex do Duster: 1.6 de 110/115 cv de potência e 15,1/15,9 kgfm de torque e 2.0 de 143/148 cv e 20,2/20,9 kgfm (gasolina/etanol), com câmbio manual de cinco e seis marchas respectivamente. Mas a Renault já adiantou que uma caixa automática e um sistema de tração 4×4 serão lançados ainda este ano para incrementar a gama da Oroch.
A BRIGA É BOA
Embora a picape da Renault ainda não tenha uma variante com câmbio automático, neste comparativo levamos em consideração o preço inicial acima dos R$ 70 mil e a motorização bicombustível para confrontá-la com o modelo da Fiat. Sendo assim, a versão topo de gama da Duster Oroch, a Dynamique 2.0 (parte de R$ 72.400) enfrenta a configuração de entrada da Toro, a Freedom 1.8 A/T (oferecida por R$ 76.500).
Em termos de segurança, a Toro leva vantagem por sair de fábrica com controles eletrônicos de estabilidade e tração e assistente de partida em rampas – itens que a Renault não oferece nem como opcional. Além disso, a picape da Fiat conta com direção elétrica ante a de assistência hidráulica da rival. Por outro lado, a Duster Oroch Dynamique 2.0 é equipada com rodas de liga leve de 16 polegadas (a Toro Freedom é calçada por rodas de aço), pneus de uso misto, faróis de neblina e uma central multimídia com GPS e tela sensível ao toque mais completa que o rádio Connect da rival. No entanto, os equipamentos de conectividade de ambas são dotados de Bluetooth e entradas AUX e USB.
Enquanto a Duster Oroch herdou a aparência mais rústica do SUV Duster, a Toro ostenta um visual mais futurista. A picape da Fiat chama a atenção, principalmente, pelo conjunto óptico frontal dividido em quatro elementos e pela grade em formato de boca. O modelo também é mais imponente que o concorrente por ser superior nas medidas (confira na ficha técnica abaixo): são 4,91 metros de comprimento contra 4,69 m da Duster Oroch; 2,99 m de distância entre-eixos ante 2,82 m.
Essa vantagem nas dimensões pode fazer a diferença na hora de
transportar cargas maiores, pois a caçamba da Toro tem capacidade de 820
litros, enquanto a da Duster Oroch leva 683 litros, de acordo com os
dados das fabricantes. Mas as duas picapes têm capacidade de carga útil
de 650 quilos (as versões a diesel da Toro levam até uma tonelada).
Ao volante da Toro ou da Oroch o motorista se benefica de uma posição de
guiar elevada, que favorece a visibilidade, típica das picapes e dos
utilitários esportivos.
Por outro lado, a dirigibilidade da dupla não se parece com a de uma
picape. E isso é bom. As estreantes são equipadas com suspensões
independentes nas quatro rodas – dianteira do tipo McPherson e traseira
multilink -, que tratam bem os ocupantes, garantindo um rodar
confortável, sem pulos ou sacolejos excessivos, como acontece com a
maioria das picapes. Além disso, a adoção desses conjuntos de suspensão
garante estabilidade elogiável nas curvas para ambas, embora sejam
veículos com centro de gravidade mais elevado.
Na hora de realizar uma manobra, a picape da Fiat pode ser mais
desajeitada devido ao seu porte mais avantajado, mas a direção elétrica
facilita a tarefa, enquanto que ao volante da Oroch, dotada de sistema
hidráulico, é necessário um pouco mais de esforço.
Fiat Toro e Renault Duster Oroch, embora tenham propostas diferentes de estilo e algumas características distintas, buscam conquistar o mesmo consumidor: aquele que busca um veículo com dirigibilidade próxima a de um carro de passeio, o conforto de um utilitário esportivo e a versatilidade de uma picape. Os dois únicos players do recém-descoberto segmento brasileiro de Picape Utilitária Esportiva têm todos os elementos para conquistar não só os compradores das versões topo de linha das picapes pequenas (como Fiat Strada e Volkswagen Saveiro) como também atrair donos de carros de outros segmentos. E se a moda pegar por aqui, é possível que novas picapes com alma de SUV apareçam em breve. Apostas?
Fonte: Clique aqui!
Para quem gosta de números, após o final da matéria, no próprio site do Carsale há um comparativo entre as fichas técnicas. Boa leitura!
Na boa... eu não sou aquele fã xiita de carros antigos que é radicalmente contra carros modernos, mas eu não pagaria quase "80 mil chinelos" por nenhuma dessas picapes nem se eu tivesse, uma é derivada de um utilitário esportivo da Dacia romena que é vendido somente aqui no "reino da bananolândia" como Renault no maior 171 da paróquia (que brasileiro, só para variar engole) por um preço absurdo, o outro é uma coisa horrenda feia pra ca#alho que parece um ser que está fazendo força pra c#gar e ambas tem motores apenas suficientes para "empurrar" o carro e nada mais além do que isso. Como eu disse antes, existem carros de hoje em dia que eu gosto, mas essas duas picapes, definitivamente não dá pra engolir.
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